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AdDP assinou Protocolo de Cooperação com FUTURO- projeto das 100.000 árvores

2018-11-08

A AdDP formalizou o compromisso de cooperação com o FUTURO – projeto das 100.000 árvores na área Metropolitana do Porto, com a assinatura de um protocolo na cerimónia pública de apresentação dos resultados do projeto e lançamento do livro “Oito anos e 100.000 árvores nativas depois”, realizada ontem, no Auditório Carvalho Guerra da Universidade Católica do Porto.

 A AdDP torna-se assim, na primeira empresa a aderir de modo formal ao projeto com um objetivo de continuidade e esforço partilhado, através da implementação de um plano de intervenção em 5 hectares de áreas florestais sob gestão da empresa, por forma a contribuir para a expansão e manutenção do coberto florestal nativo.

Joana Felício, Administradora Executiva, destacou que a AdDP, como empresa do setor de distribuição de água, tutelada pelo Ministério do Ambiente, está empenhada em apostar neste programa de reflorestação, que é uma contribuição séria para a adaptação às alterações climáticas, através do plantio de 5.000 árvores, em 5 hectares de área florestal da empresa que arderam nos 2 últimos anos. Com estas medidas, para além dos benefícios óbvios do sequestro de carbono e do combate à erosão dos solos, a empresa estará a contribuir para a regulação hídrica.

Este plano de intervenção, com uma a duração de 6 anos, passará por diversas fases, nomeadamente a avaliação das áreas envolventes às infraestruturas da empresa, para identificação de espécies, eliminação de eucaliptos e outras espécies invasoras; seguindo-se a fase de plantações de árvores com o envolvimento de todos os colaboradores e respetivas famílias, e finalmente a fase de monitorização e manutenção dessas áreas florestais.

Resta dizer que o programa contou com a presença do Administrador da Fundação Yves Rocher, Jean-Philippe Beau-Douezy, que abordou o tema “As árvores e os projetos de restauro ecológico: uma perspetiva global”, e com a apresentação do livro “Oito anos e 100.000 árvores nativas depois”, efetuada pela Coordenadora do Grupo de Estudos Ambientais da Universidade Católica Portuguesa, Marta Pinto. Foi ainda efetuado o reconhecimento público dos Municípios envolvidos e dos Cidadãos Voluntários. O encerramento da sessão esteve a cargo do Vice- Presidente do Conselho Metropolitano, Emídio Sousa.

Resumidamente o FUTURO iniciou-se há oito anos atrás, foram plantadas 106.000 árvores em 174 hectares e com a participação de 16.000 voluntários que ofereceram ao projeto 55.000 horas de trabalho voluntário, tendo-lhe sido atribuídos 4 prémios que atestam o seu reconhecimento a nível nacional e internacional. Este objetivo permitiu sequestrar de 79.000 toneladas de carbono bruto.

Ultrapassada a meta das 100.000 árvores, o projeto está longe de acabar, sendo importante acompanhar, monitorizar todo o trabalho realizado e multiplicar o número de plantações, porque, como referiu Marta Pinto, “as árvores são uma tecnologia biológica insubstituível que dão resposta aos grandes desafios globais”.