No encerramento das comemorações dos 30 anos da AdDP, foi apresentada a peça artística comemorativa concebida pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, uma das figuras mais marcantes da arquitetura contemporânea.

A AdDP partilha agora o vídeo que revela os momentos de inspiração, o processo criativo e a ideia original do autor, bem como as conversas que manteve com o Presidente da AdDP.

Com a elegância e precisão que distinguem a obra do arquiteto galardoado com o Prémio Pritzker, a peça funde forma e essência, evocando a singularidade da substância que atravessa os tempos.

Mais do que um objeto comemorativo, esta peça assinada – que se destaca pelo equilíbrio entre beleza e engenho, e entre tempo e matéria – constitui um testemunho do legado construído pela AdDP ao longo de três décadas de serviço à região e aos municípios que a integram.

Eduardo Souto de Moura, ao refletir sobre o equilíbrio delicado da peça, afirmou Gosto da fragilidade da vida. A beleza não é uma coisa rígida; a beleza é um momento e um sítio ‘temporado’.

Numa referência à dimensão autoral da criação, António Borges, Presidente do Conselho de Administração, destacou que “A peça vai ter uma longevidade e uma perenidade que se vão confundir com aquilo que será a longevidade, a perenidade e até a eternidade do seu autor.”.