Apesar da conjuntura macroeconómica adversa, particularmente no que diz respeito aos custos de energia, o ano que passou destacou-se pelo desempenho muito positivo da Águas do Douro e Paiva (AdDP), tanto em termos operacionais quanto financeiros.
O resultado do exercício antes de impostos foi de 5,1 milhões de euros, com uma distribuição de dividendos aos acionistas superior à de 2022, totalizando um valor de 1,36 milhões de euros.
A AdDP concluiu este sétimo ano de atividade, após o processo de cisão, com uma prestação de excelência, praticando uma das tarifas mais baixas do setor.
O Relatório e Contas referente a 2023 foi aprovado, por unanimidade, na Assembleia Geral realizada no dia 14 de março, no Centro de Educação Ambiental da empresa.
O volume de negócios em 2023 atingiu os 37 milhões de euros, representando um aumento de 6,5% em relação a 2022. A média diária de água vendida foi de 282 mil metros cúbicos, em linha com o orçamentado e 3,7% superior ao valor do ano anterior.
A empresa realizou novos investimentos no valor de 7,1 milhões de euros, e deu continuidade aos grandes projetos estratégicos, onde se incluem a eficiência energética, a produção e consumo de energia a partir de fontes renováveis, e a aceleração da digitalização com automatismos tecnológicos e inteligência artificial.
Destaque especial para o reforço do abastecimento de água a Fajões, intervenções na captação da Ponte da Bateira, reabilitação da conduta S. Vicente de Louredo/Abelheira e a conclusão da nova captação do Abelhal e do abastecimento a Valadares.
Em 2023, cumprindo o serviço da dívida ao BEI, foi possível reduzir o endividamento em 1,4 milhões de euros, igualando as disponibilidades financeiras, o que se traduziu num endividamento líquido nulo. Uma marca que não pode deixar de ser assinalada nos seus resultados.
O presidente do Conselho de Administração, António Borges, destaca o sucesso da Águas do Douro e Paiva no exercício de mais um ano, no qual “cumpriu com êxito todos os objetivos a que se propôs, o que demonstra a trajetória consistente dos últimos anos. Os sólidos resultados operacionais e financeiros, juntamente com os sucessivos superavits e a redução do endividamento, reafirmam um notável grau de eficiência e desempenho”.